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Jornal Batatais Agora News
Prefeitura de Batatais e CDHU se reuniram para discutir soluções conjuntas para atender demandas dos mutuários da cidade
A secretária de Assistência Social de Batatais, Fernanda Girardi, a diretora de Proteção Social Básica, Aline Duarte, e do assessor de Relação com a Comunidade André Calçados visitaram, na última semana, a sede da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) do Estado de São Paulo em Ribeirão Preto.
O objetivo da reunião foi discutir possibilidades para melhorar o atendimento às demandas de mutuários do CDHU em Batatais.
Atualmente, os atendimentos são realizados em caráter emergencial na Secretaria de Assistência Social às sextas-feiras. Sensível à crescente demanda dos mutuários, a secretária Fernanda Girardi tem buscado ampliar os atendimentos por meio de um agente municipal, assunto que foi tratado na reunião.
Também foi discutida a possibilidade de reapropriar e comercializar imóveis no município, e como a Prefeitura de Batatais conduzirá essa situação.
Foi acordado que, em breve, a prefeitura receberá a relação dos imóveis disponíveis e que as indicações serão viabilizadas mediante critérios de elegibilidade do CDHU e relatório social emitido nos Cras (Centro de Referência de Assistência Social).
Entre os critérios estão a renda da família, que deve ser entre um e dez salários mínimos, dependendo do tipo de empreendimento, além da necessidade de não ser proprietário ou possuir financiamento de imóvel residencial em qualquer parte do território nacional e não ter sido atendido anteriormente por programas habitacionais da Secretaria da Habitação/CDHU ou outros agentes promotores de atendimento habitacional de moradias populares.
Outros critérios incluem a necessidade de a família morar no município há pelo menos 5 anos ou o chefe da família trabalhar no município nos últimos 5 anos, e, no caso de famílias de apenas um indivíduo, a CDHU atende somente a partir dos 30 anos de idade e exclusivamente em unidades de um ou dois dormitórios.
A reunião também abordou a questão dos golpes que têm sido aplicados na região, com orientações sobre como identificar correspondências fraudulentas e verdadeiras. Documentos endereçados como TJSP, ou como emitentes: advocacia Nelson Willians, M Cais, Pereira e Lolli, Brasil Salomão e Rocha Calderon, em sua maioria se trata de golpe.
Por fim, o CDHU se propôs a realizar um mutirão para atender às demandas de revisão de parcelas, renegociação de débitos, transferência e outros, com data a ser divulgada em breve.