Jornal Batatais Agora News
O ano foi 1983. No começo eu vendia propaganda na época da Educadora. Vendia fita cassete também. Eu estava a fim de ter uma coisa mais estabilizada e trocava idéia com um amigo que tinha esse mesmo pensamento. Por coincidência, fui vender propaganda naquele mercadinho denominado Real. Na época eles falaram que estavam vendendo o negócio e daí surgiu a oportunidade e acabamos comprando o mercadinho.
Ali começava a nossa trajetória. A primeira loja foi na Avenida Arthur Lopes de Oliveira, 965. Era um bom mercadinho, que tinha um açougue ao lado. Depois nós reformamos o prédio e anexamos o açougue ao mercado. O negócio prosperou e partimos para uma etapa mais ousada, que foi a loja da Rua Paraná. Foi ali que o empreendimento ganhou corpo e a história que se seguiu, graças a Deus, foi de grandes vitórias.
Nossa família construiu uma história de sucesso. No início era necessário trabalhar em várias áreas diferentes, desde o caixa, passando pela reposição, controle de estoque e por aí vai. Eliana e eu estávamos presentes em todos os setores.
Temos dois filhos Guilherme e Gabriel e sempre estiveram envolvidos. Hoje os dois continuam com a gente no Real. O Guilherme mais na área comercial e o Gabriel na área financeira. Assim, com o envolvimento de todos, vamos dando sequência na história.
No início, como acontece com todos, éramos muito vulneráveis a algum tipo de crise e dependia muito de bancos, de crédito. Às vezes surgia uma crise aqui e outra acolá e a captação de recursos ficava meio difícil. A gente passava sustos, mas acaba aprendendo que isso é normal em toda atividade comercial. Tem a concorrência e, às vezes, a dificuldade de mão de obra especializada. Mas graças a Deus sempre tivemos um quadro de funcionários que correspondeu.
Hoje nós estamos com uma nova loja, e próximo a 400 funcionários. Estamos indo para Altinópolis onde a parte estrutural já está pronta. Esse ano não vamos acelerar muito, mas ano que vem estamos com a programação de inaugurar a loja. A pandemia foi ruim para todo mundo, mas eu devo dizer que foi menos ruim para a gente que trabalha com produtos de necessidade básica. Então, pode se dizer que não sofremos tanto quanto os lojistas que tiveram que ficar fechado. Em nosso caso, mesmo fechado, conseguimos manter as atividades. Mas foi bem traumático esse período, para todos.
Temos, também uma atividade rural, que é a pecuária de corte, em Goiás e Mato Grosso. Como eu nasci e fui criado com meus avós em fazenda, gosto muito dessa outra atividade e, praticamente uma semana por mês, eu fico para lá. Então, isso para mim é um misto de trabalho e lazer. Também crio cavalos.
Aqui na cidade eu gosto de estar com meus amigos, às vezes durante a semana tomando uma cervejinha. Minha comida preferida é muito simples. Gosto muito de peixe, frango e ovo. Gosto mais de carne de panela do que de bife. Mas como quase tudo, inclusive jiló, que muita gente não gosta.
Tenho muito a agradecer por toda a confiança e prestígio que em nós depositaram o povo de Batatais. Temos vários projetos em mente e sempre procurando melhorar e inovar para poder continuar contando com a confiança dos nossos clientes.
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